sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Despertar da Consciência


E ainda teimamos em continuar com nossas consciências adormecidas. Que triste! Muito triste! Nossa humanidade dorme, caminha cega, surda e muda, fazendo mal a si mesma, enterrando-se na ignorância de pretensos saberes, de filosofias moralmente vazias e tratados científicos tristemente técnicos.

Nossa tecnologia cresce a olhos vistos, nossas crianças aprendem mais coisas cada vez mais cedo, produzimos cada vez mais e melhor, e continuamos infelizes. Ainda nos alimentamos da tristeza alheia, nos interessamos por notícias sensacionalistas que exploram a miséria humana, fazemos piada da nossa própria podridão moral, toleramos a corrupão, vendemos nossa dignidade por muito pouco, passamos uma vida inteira acumulando riquezas, matando e roubando por privilégios e vantagens, nos orgulhamos do avanço das indústrias, exploramos mais e mais poços e petróleo sem perceber que estamos cavando a nossa própria cova.

Que triste! Muito triste! Que pena que tanta evolução intelectual não tenha trazido nenhuma melhora moral para nosso planeta. Lamentável que ainda estejamos correndo de um lado para o outro, orgulhosos dos buracos que trazemos em nossa alma, buscando desesperadamente em todos os sentidos externos algo que poderíamos até tocar se simplesmente fechássemos os olhos para purificar o coração.

Mas quem quer se dar ao trabalho de purificar o próprio coração? Quem quer despertar sua consciência? Quem quer assumir a responsabilidade de olhar para o mundo a sua volta e perceber que é uma ilusão, uma peça teatral falida e já sem platéia, cujo cenário está prestes a ser desmontado? Quem quer encontrar a Verdade, perceber-se livre, e ainda assim acorrentar-se aos que ainda estão cegos, apenas por amor a eles? Quem quer sair do conforto da ignorância, da comodidade do nada fazer por nada saber?

Todos os caminhos, todas as verdades terrenas, todas as filosofias que criamos, todos os dogmas que formulamos, todas as crenças pelas quais matamos nos convocam para a batalha, para o despertar, para a ação, para a coragem de se Amar sem esperar nada em troca, para a força de se lutar contra si mesmo e contra as próprias inclinações medíocres, para a grandeza de alma de se reconhecer pequeno diante desta força cósmica real e ainda desconhecida. Mas preferimos distorcer, discordar, esquecer, porque agir dá muito trabalho.

E assim, viciados nessa preguiça moral e espiritual, resumimos nossa espiritualidade em ir a igrejas, cultos, centros, templos, em repetir palavras sagradas sem entender o que significam. Especializamo-nos em rituais, normas e dogmas, porque assim fica mais cômodo, já que é muito mais fácil limpar o salão de uma igreja que o próprio coração, já que dá menos trabalho julgar o outro e apontar seus erros do que encarar nossas próprias mazelas morais.

E seguimos dessa forma: cegos, surdos, mudos, com a consciência ainda adormecida, rindo daqueles que tentam nos ensinar a prática do Amor Incondicional, ridicularizando os que seguem disciplinas espirituais próprias e diferentes, julgando os que se recusam a levantar a bandeira de uma religião específica. Que triste! Muito triste...


Abaixo estão os links dos vídeos transmitidos no II Encontro do Despertar da Consciência, realizado em Vitória da Conquista nos dias 06, 07 e 08 de agosto de 2010.

Clipe "A Religião do Amor".

Clipe "A força divina sempre presente em nosso planeta".

Clipe com as fotos das atividades realizadas por nós nos últimos meses.