"O pensamento tem uma força que nós
ainda desconhecemos aqui na nossa materialidade, embora haja já
bastantes estudos sendo feitos em instituições respeitáveis e
universidades. Como sabemos, ele propaga-se por ondas, mas tem também
uma componente material, por mais estranho que isso possa parecer-nos,
que se plasma, que pode ser mensurável em determinadas condições.
Essa substância mental, produzida
pelos nossos pensamentos e dos demais, envolve-nos permanentemente,
nela nos nutrimos. Quando pensamos, o pensamento é gerado por nós,
obviamente, mas sujeito às influências, quase sempre bastante grandes,
do resultado dos pensamentos que existem a nosso redor, ou seja, por
essa substância mental a que me referi anteriormente. Dito doutra
maneira, ele é fonte geradora de formas, comumente designadas como
formas-pensamento e algumas vezes encontramos também, complementarmente,
como formas-sentimento. Por sintonia, então, a essência boa ou má dos
nossos pensamentos e sentimentos interage com outras formas-pensamento
de igual natureza que existam no ambiente, criadas ou não por nós, e
ficam como que amplificadas.
Se nós nos mantivermos na mesma
frequência, então aquilo que nós geramos regressa a nós, só que,
ampliado. Daí a preocupação que devemos ter com os pensamentos, que
devem ser sempre elevados, sempre otimistas. Bons pensamentos regressam a
nós de forma mais intensa, e criam um ambiente psíquico saudável. O
oposto também é verdadeiro, e nada aconselhável: maus pensamentos,
pessimismo, derrotismo, más intenções, paixões baixas, etc, criam
condições más para nós e para quem nos rodeia. Acontece também que, ao
criarmos essas formas-pensamentos estamos, por assim dizer, a
materializar e a tornar visível o produto da nossa mente, e assim
atraímos Espíritos que nutram pensamentos da mesma natureza. Essas
formas-pensamento criadas e materializadas por nós, acompanham-nos
durante muito tempo, até que consigamos, nós próprios, mudá-las, o que
leva a que, por vezes, mesmo depois de desencarnar elas continuem a perturbar os Espíritos que as criaram.
O pensamento, agindo sobre recursos
fluídicos, tem também a capacidade de criar ou plasmar objetos, roupas,
móveis utensílios dos mais diversos, o que seja. A essa capacidade de
moldagem é dada genericamente a designação de ideoplastia. A mente
também é o centro que, por ação da nossa vontade e dos sentimentos,
desejos, emoções que nutrimos, comanda e dá diferente forma e natureza
ao pensamento. Assim, a massa mental pode ter trajeto, impacto,
estrutura e massa distintas, variando em função do tipo de sentimento,
de desejo, de emoção. Mesmo enquanto encarnado, a pessoa que produz e se
faz envolver com energia negativa, com baixa vibrações, pode projetá-la
para outros seres e prejudicar muito. Aparece nas diferentes culturas
referida distintamente como mau olhado, ou como quebranto, inveja,
feitiço mental, etc. Nestes casos, e uma vez que já vimos que isso é
resultado da ação dos sentimentos, dos pensamentos, da vibração, em
suma, da energia, então o antídoto deve ser de igual natureza, isto
é, bons pensamentos, bons sentimentos, vibração elevada, muita oração,
amor, caridade, porque estes anulam os efeitos nocivos que daí pudessem
resultar.
O pensamento é, pois, a força motriz,
geradora, que associada à vontade e ao atuar sobre a matéria com alguma
plasticidade dá origem a formas, a corpos, cria situações, imagens,
transmite energia, enfim, o pensamento é um manancial onde as
envolventes energéticas, psíquicas e espirituais vão permanentemente
beber.
Se, quando mencionamos o pensamento, o
entendermos não apenas no sentido abstrato, mas e principalmente, como
origem e reflexo da elevação ou baixeza moral, da vibração e da energia
por outras palavras, facilmente compreenderemos que eles, os
pensamentos, enquanto expressão da mente, dos sentimentos, emoções e
desejos de vingança, de profundo ódio e rancor, gerados pelo próprio
Espírito e amplificados com o que de suas vítimas lhe é dirigido, têm um
impacto grande sobre a sua forma exterior, e sua energia envolvente e
sobre sua psique. ... Podemos, portanto, encontrar e viver situações
diferentes enquanto encarnados e depois da morte, dependendo, como já
sabemos, de nós próprios, do que fomos ontem e do que somos hoje."
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