"...Nos tempos antigos, havia o pensamento comum de que a Terra era plana e que qualquer um que se aventurasse muito longe, em qualquer direção, provavelmente se perderia no espaço. Quando métodos mais acurados para determinar a forma do planeta foram descobertos, mostrando que ele era esférico, e não plano, as pessoas continuaram a se agarrar à antiga crença, a despeito das novas evidências ao contrário, e perseguiram os que apresentaram a nova idéia.
Muitas guerras foram travadas entre os que mantinham diferentes crenças ou idéias, ambos os lados igualmente determinados a provar que sua crença era a correta. Em consequência, o grupo que pensava diferente tinha que estar errado e deveria ser punido ou erradicado. É claro que tal tipo de impasse não está limitado somente a grupos ou nações e existe entre indivíduos em todos os níveis da sociedade. Ele nasce da necessidade tola e egoísta de tentar provar que estamos certos e concluir que qualquer um que discorde de nós tem necessariamente que estar errado, esquecendo que vários pontos de vista diferentes são possíveis.
Inúmeras situações similares se avolumaram através da longa história do mundo. O pior disto é que só raramente um dos lados está completamente certo ou inteiramente errado, visto que isto é totalmente relativo. Ninguém tem acesso à verdade plena sobre algo em um momento em particular. Cada um de nós tem sua própria pequena parte, mas tola e egoisticamente acredita que tem o todo, e quando isto parece diferir da parte de outra pessoa, estamos tão convencidos de que temos a figura inteira, que estamos igualmente certos de que o outro tem que estar errado.
A história dos três cegos que foram solicitados a descrever um elefante ilustra muito bem este ponto. Eles se aproximaram do animal e cada um esticou sua mão para tocá-lo a fim de determinar sua forma. A mão de um dos homens entrou em contato com a tromba e, pensando que havia tocado a criatura inteira, a descreveu como sendo longa e tubular como uma cobra. O outro homem tomou nas mãos uma das orelhas e descreveu o elefante como plano e maleável. O terceiro tocou a perna do elefante e declarou que o animal ela largo, roliço e firme e lembrava o tronco de uma árvore. Analisando a história, constatamos que todos estavam corretos relatando suas experiências individuais, mas falharam em perceber que cada um havia descrito somente uma parte do elefante inteiro, que era muito maior que a soma das três partes.
As crenças muito arraigadas caem nesta categoria. Existem muitos assuntos sobre os quais podemos ter conceitos muito fortes, e nem sempre verificamos se realmente acreditamos naquilo por ser verdade ou apenas por ser útil no momento presente. Muitos conceitos eram válidos em uma determinada época quando eram oportunos e úteis, mas não têm nenhuma importância agora, ainda que nos agarremos a eles como se garantissem algum tipo de segurança, como uma jangada em um mar revolto.
É necessário nos questionarmos repetidamente: "Eu realmente acredito nisso ou naquilo e isto é aplicável agora? Isto emperra meu progresso ou me libera para agir?" Se uma crença particular não é mais válida ela deveria ser abandonada. Assim como amadurecemos, muitas crenças acalentadas tornam-se obsoletas, e são um empecilho, em vez de auxílio.
Assim como ocorrem mudanças no mundo, particularmente as resultantes de todas as novas descobertas, invenções e métodos de trabalho, os velhos conceitos fora de moda que não são mais úteis, devem ser descartados para impedir nossa mente-macaco de continuar a se agarrar a eles, já que, nos livrarmos deles, nos deixaria livre do controle que exercem sobre nós..."
Texto retirado do livro "Domando a nossa mente-macaco - segundo os ensinamentos de Sai Baba", de autoria de Phillis Kristal.
Para quem não tem medo de novas idéias, visite os links seguintes e entre em contato com novas informações acerca do contexto cósmico que nos envolve. Apenas sementes para reflexão.
Projeto Orbum - Livro "O Drama Cósmico de Javé"
Projeto Orbum no youtube - Palestras de Jan Val Ellam
Muitas guerras foram travadas entre os que mantinham diferentes crenças ou idéias, ambos os lados igualmente determinados a provar que sua crença era a correta. Em consequência, o grupo que pensava diferente tinha que estar errado e deveria ser punido ou erradicado. É claro que tal tipo de impasse não está limitado somente a grupos ou nações e existe entre indivíduos em todos os níveis da sociedade. Ele nasce da necessidade tola e egoísta de tentar provar que estamos certos e concluir que qualquer um que discorde de nós tem necessariamente que estar errado, esquecendo que vários pontos de vista diferentes são possíveis.
Inúmeras situações similares se avolumaram através da longa história do mundo. O pior disto é que só raramente um dos lados está completamente certo ou inteiramente errado, visto que isto é totalmente relativo. Ninguém tem acesso à verdade plena sobre algo em um momento em particular. Cada um de nós tem sua própria pequena parte, mas tola e egoisticamente acredita que tem o todo, e quando isto parece diferir da parte de outra pessoa, estamos tão convencidos de que temos a figura inteira, que estamos igualmente certos de que o outro tem que estar errado.
A história dos três cegos que foram solicitados a descrever um elefante ilustra muito bem este ponto. Eles se aproximaram do animal e cada um esticou sua mão para tocá-lo a fim de determinar sua forma. A mão de um dos homens entrou em contato com a tromba e, pensando que havia tocado a criatura inteira, a descreveu como sendo longa e tubular como uma cobra. O outro homem tomou nas mãos uma das orelhas e descreveu o elefante como plano e maleável. O terceiro tocou a perna do elefante e declarou que o animal ela largo, roliço e firme e lembrava o tronco de uma árvore. Analisando a história, constatamos que todos estavam corretos relatando suas experiências individuais, mas falharam em perceber que cada um havia descrito somente uma parte do elefante inteiro, que era muito maior que a soma das três partes.
As crenças muito arraigadas caem nesta categoria. Existem muitos assuntos sobre os quais podemos ter conceitos muito fortes, e nem sempre verificamos se realmente acreditamos naquilo por ser verdade ou apenas por ser útil no momento presente. Muitos conceitos eram válidos em uma determinada época quando eram oportunos e úteis, mas não têm nenhuma importância agora, ainda que nos agarremos a eles como se garantissem algum tipo de segurança, como uma jangada em um mar revolto.
É necessário nos questionarmos repetidamente: "Eu realmente acredito nisso ou naquilo e isto é aplicável agora? Isto emperra meu progresso ou me libera para agir?" Se uma crença particular não é mais válida ela deveria ser abandonada. Assim como amadurecemos, muitas crenças acalentadas tornam-se obsoletas, e são um empecilho, em vez de auxílio.
Assim como ocorrem mudanças no mundo, particularmente as resultantes de todas as novas descobertas, invenções e métodos de trabalho, os velhos conceitos fora de moda que não são mais úteis, devem ser descartados para impedir nossa mente-macaco de continuar a se agarrar a eles, já que, nos livrarmos deles, nos deixaria livre do controle que exercem sobre nós..."
Texto retirado do livro "Domando a nossa mente-macaco - segundo os ensinamentos de Sai Baba", de autoria de Phillis Kristal.
Para quem não tem medo de novas idéias, visite os links seguintes e entre em contato com novas informações acerca do contexto cósmico que nos envolve. Apenas sementes para reflexão.
Projeto Orbum - Livro "O Drama Cósmico de Javé"
Projeto Orbum no youtube - Palestras de Jan Val Ellam
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